terça-feira, 17 de novembro de 2009

Qual é a falácia?

Uma ex-ministra da saúde da Finlândia diz que a vacina da gripe A, ao contrário da própria gripe A, mata pessoas. Logo, a vacina da gripe A mata pessoas.

7 comentários:

  1. Trata-se da Falácia de apelo ao povo.

    Utilizou-se o facto de uma pessoa conhecida e importante, como a ex-ministra da saúde da Finlândia, ter dito uma coisa para afirmar que essa coisa é verdade.
    Neste caso quem argumentou, concluiu que a vacina da gripe A mata pessoas apenas porque a ex-ministra da saude o disse.

    Ana Rodrigues 11ºC

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  2. A falácia aqui presente é uma falácia de autoridade, mais propriamente de autoridade anónima, visto que a autoridade aqui presente não está totalmente explícita.

    Joana Tiago 11C

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  3. A falácia presente neste argumento é uma falácia de autoridade, pois usa-se a opinião de um especialista para defender uma ideia, isto é, utilizou-se o que a ex-ministra disse, para afirmar que essa coisa é verdade.

    Rute Teixeira 11ºC

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  4. A falácia presente neste argumento é a falácia da autoridade. Para que um argumento de autoridade seja válido tem que se reger pelas seguintes condições, porém não suficientes para que seja válido:
    As autoridades têm que ser especialistas na questão em causa e as autoridades não podem discurdar entre si.
    Ora, a ex-ministra da Finlândia pode estar simplesmente a fazer um comunicado ou pode ter formação e estar dentro da área da saúde, tendo sucesso na sua carreira e fazer esta afirmação seguindo investigações próprias, por exemplo. Mas o que faz de este argumento inválido de certeza absoluta, é que, mesmo que a ex-ministra da saúde sejam uma autoridade em relação a este assunto, existem outras autoridades que não estão a favor da opinião da ex-ministra, ou seja, há discordância entre as autoridades. Ora, isto torna o argumento inválido, tendo o argumento uma falácia de autoridade.

    Mónica Serrão 11ºB

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  5. A falácia presente neste argumento é a falácia da autoridade, em que num argumento de autoridade se usa a opinião de um especialista para defender uma ideia.
    Neste caso não sabemos se a ex-ministra da Filândia é especialista na questão em causa mas podemos comprovar que o argumento é falacioso através da discordância existente entre as autoridades quanto á questão em causa.
    Isto porque há outras autoridades que defendem que a vacina da gripe A não mata pessoas, ou seja, não estão de acordo com a opinião da ex-ministra da saúde da Finlândia.

    Márcia Maximino 11.C

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  6. Os argumentos de autoridade nem sempre são falaciosos. Mas este é um apelo falacioso à autoridade, como notaram (não, Ana, não há aqui qualquer apelo ao povo, dado que não se refere a opinião da generalidade das pessoas, mas apenas uma pessoa: a ex-ministra da Finlândia).

    Mais precisamente, trata-se da falácia do apelo a autoridade anónima, pois não se sabe quem é tal pessoa: há várias ex-ministras da Finlândia.

    Na verdade há uma senhora que passa por ex-ministra da Finlândia, apesar de nunca o ter sido, que afirma tal coisa. A senhora chama-se Rauni Kilde (ou coisa parecida) e é dada como especialista em contactos com extra-terrestres.

    Quando vos apresentarem argumentos de autoridade não os aceitem sem confirmar antes as supostas fontes.

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    1. Petição de princípio. A conclusão está literalmente na premissa: "A vacina mata pessoas (...). Logo, a vacina mata pessoas.")

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