- Que esta casa esteja protegida dos tigres! - E, em seguida, volta para dentro.
Por fim, nós dissemos-lhe:
- Para que é aquilo? Não há um único tigre num raio de mil e quinhentos quilómetros.
- Estão a ver? Resulta! - foi a sua resposta.
(Retirado de Thomas Cathcart e Daniel Klein, Platão e um Ornitorrinco Entram num Bar...)
Tanto os alunos do 10º como do 11º anos já sabem o que são falácias: argumentos que parecem bons ou cogentes, mas que não o são.
ResponderEliminarOs do 11º ano vão agora começar a aprender a identificar algumas das falácias mais comuns. Ora, o diálogo deste post é a ilustração humorística de uma conhecida falácia.
Espero que a consigam identificar.
Filipa Correia 11ºB
ResponderEliminarPenso que a falásia utilizada neste diálogo seja a falácia post hoc, pois o que ela quer dizer no diálogo é que nao havia tigres porque ela exclamava para que a sua casa tivesse protegida destes, ou seja,os dois acontecimentos são sucessivos, então o primeiro é causa do segundo.
ups enganei-me *falácia
ResponderEliminarÉ isso mesmo, Filipa. Parabéns.
ResponderEliminarÉ a falácia post hoc pois consiste em presumir que se dois acontecimentos são sucessivos, então o primeiro é a causa do segundo, ou seja, neste caso, a mulher ter ido ao alpendre pedir que a casa estivesse protegida dos tigres,foi a causa para o homem depois lhe dizer que não havia tigres num raio de mil e quinhentos quilómetros. Assim, ela acha que o seu pedido foi a causa do facto de não haver tigres num raio de mil e quinhentos quilómetros. Um exemplo para ser mais fácil compreender esta falácia é "Andei de salto alto e dei uma queda. Logo, andar de salto provoca quedas."
ResponderEliminarMónica Serrão 11ºB
Bem explicado, Mónica.
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