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sábado, 7 de novembro de 2009

Humor filosófico


Ela sai para o alpendre da casa todas as manhãs e exclama:

- Que esta casa esteja protegida dos tigres! - E, em seguida, volta para dentro.

Por fim, nós dissemos-lhe:

- Para que é aquilo? Não há um único tigre num raio de mil e quinhentos quilómetros.

- Estão a ver? Resulta! - foi a sua resposta.

(Retirado de Thomas Cathcart e Daniel Klein, Platão e um Ornitorrinco Entram num Bar...)

6 comentários:

  1. Tanto os alunos do 10º como do 11º anos já sabem o que são falácias: argumentos que parecem bons ou cogentes, mas que não o são.

    Os do 11º ano vão agora começar a aprender a identificar algumas das falácias mais comuns. Ora, o diálogo deste post é a ilustração humorística de uma conhecida falácia.

    Espero que a consigam identificar.

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  2. Filipa Correia 11ºB

    Penso que a falásia utilizada neste diálogo seja a falácia post hoc, pois o que ela quer dizer no diálogo é que nao havia tigres porque ela exclamava para que a sua casa tivesse protegida destes, ou seja,os dois acontecimentos são sucessivos, então o primeiro é causa do segundo.

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  3. É a falácia post hoc pois consiste em presumir que se dois acontecimentos são sucessivos, então o primeiro é a causa do segundo, ou seja, neste caso, a mulher ter ido ao alpendre pedir que a casa estivesse protegida dos tigres,foi a causa para o homem depois lhe dizer que não havia tigres num raio de mil e quinhentos quilómetros. Assim, ela acha que o seu pedido foi a causa do facto de não haver tigres num raio de mil e quinhentos quilómetros. Um exemplo para ser mais fácil compreender esta falácia é "Andei de salto alto e dei uma queda. Logo, andar de salto provoca quedas."

    Mónica Serrão 11ºB

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