A importância da verdade
As civilizações nunca progrediram de modo saudável, e não podem progredir de modo saudável, sem grandes quantidades de informação factual fidedigna. Também não
podem florescer se estiverem acometidas de infecções perturbadoras de crenças erróneas. Para estabelecer e manter uma
cultura avançada, precisamos de evitar ser debilitados tanto pelo erro como
pela ignorância. Precisamos de saber muitas verdades – e, claro, temos também
de perceber como fazer um uso produtivo destas.
Isto não é apenas um imperativo
social. Aplica-se igualmente a cada um de nós, enquanto indivíduos. Os
indivíduos precisam de verdades para conseguirem orientar-se com eficácia no
matagal de riscos e oportunidades com que todas as pessoas se defrontam no
decurso da vida. Precisam de saber a verdade sobre o que comer e não comer,
como se vestir (dados os factos das condições climatéricas), onde viver
(informação sobre falhas tectónicas, ocorrência frequente de avalanches e
proximidade de comércio, escolas e empregos), assim como o modo de fazer aquilo
que são pagas para fazer, como criar os filhos, o que pensar das pessoas que
conhecem, o que são capazes de alcançar, e uma variedade infinda de outros
aspectos corriqueiros e,
contudo, vitais.
O nosso sucesso ou fracasso em seja
o que for que nos proponhamos – e, por conseguinte, na vida em geral – depende
de sermos guiados pela verdade ou, ao invés, de avançarmos na ignorância ou com
base em falsidades. Claro que também depende, de modo fulcral, daquilo que fazemos com a verdade. No entanto, sem verdade é que ficamos logo em maus lençóis ainda antes de
começarmos seja o que for.
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