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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A natureza da ética

Desculpa, João, eu sei que agi mal, pois agi sem pensar. Deixei-me levar pelas minhas emoções e fiz asneira.

O que nos mostra isto acerca da teoria do emotivismo moral?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Objectivismo moral


Ana - Matar animais para os comer é moralmente errado. Não concordas Rui?
Rui - Não. Pelo contrário, matar animais para os comer nada tem de errado. E tu, Carla, concordas comigo ou concordas antes com a Ana?
Carla - Humm, para ser sincera, não sei bem. Estou algo confusa e não sei o que pensar sobre isso.

Tendo em conta que o objectivismo moral defende que o certo e o errado não dependem das opiniões de cada pessoa, será que tanto a Ana como o Rui e a Carla podem ser todos objectivistas?

Podemos realmente saber/conhecer alguma coisa?


Quão grande é realmente a diferença entre saber algo ou pensar que se sabe algo?

Pegando no exemplo discutido na última aula:

Um homem apaixonado por ténis e muito rico viaja para ver um jogo fenomenal entre duas estrelas, que já tinham jogado entre si no ano anterior. Chega ao campo em cima da hora, não arranja bilhetes e como o jogo já começou vai para o hotel vê-lo na televisão. Depois, no pub, um amigo diz-lhe que o jogo foi adiado por umas horas por causa da chuva e que em vez de passarem o jogo desse ano passaram o do ano passado e que, por acaso, o resultado final foi igual.

Portanto, ele tinha a crença de que o seu jogador favorito tinha ganho, a crença era justificada porque o tinha visto na tv e por acaso era verdadeira... Mas será que isso faz com que ele soubesse que o seu jogador preferido tinha ganho? Na minha opinião não, porque a sua justificação não era aceitável, apesar de pensar que o era. Ele não sabia... Ele pensava que sabia.

É como as cores, por exemplo... quando olhamos para uma parede branca pensamos o óbvio: ela é branca. Porém analisemos: as cores que nós vemos são as que são reflectidas para os nossos olhos, mas, se são reflectidas, então o objecto em questão não as tem...assim sendo, as verdadeiras cores de um objecto são as que ele tem, ou seja, as que ele absorve. se vemos a parede branca é porque ela reflecte o branco, ou seja, reflecte todas as cores. Se reflecte todas as cores, não possui nenhuma, logo, a parede é preta.

Nós tinhamos a crença de que a parede era branca, e a crença era justificada: nós viamos com os nossos proprios olhos! Mas será que a justificação é boa? Ou so parece que é boa? E se não for, como podemos saber quando uma justificação é ou não é realmente boa? Como podemos realmente saber alguma coisa?

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Conhecimento? O que quer isso dizer?

Professor - Será que todo o conhecimento é adquirido ou, pelo contrário, há coisas que nós sabemos e que não foi preciso aprender?
Ana - Acho, professor, que há certas coisas que nunca precisámos de aprender e que, portanto, vêm connosco de nascença.
Professor - Quer isso dizer que há conhecimentos inatos?
Ana - Sim, é isso mesmo.
Professor - És capaz de dar um exemplo de um conhecimento assim?
Ana - Olhe, professor, eu nunca aprendi a respirar: é algo que eu sei desde sempre.

Será a resposta da Ana uma boa resposta?