Quão grande é realmente a diferença entre saber algo ou pensar que se sabe algo?
Pegando no exemplo discutido na última aula:
Um homem apaixonado por ténis e muito rico viaja para ver um jogo fenomenal entre duas estrelas, que já tinham jogado entre si no ano anterior. Chega ao campo em cima da hora, não arranja bilhetes e como o jogo já começou vai para o hotel vê-lo na televisão. Depois, no pub, um amigo diz-lhe que o jogo foi adiado por umas horas por causa da chuva e que em vez de passarem o jogo desse ano passaram o do ano passado e que, por acaso, o resultado final foi igual.
Portanto, ele tinha a crença de que o seu jogador favorito tinha ganho, a crença era justificada porque o tinha visto na tv e por acaso era verdadeira... Mas será que isso faz com que ele soubesse que o seu jogador preferido tinha ganho? Na minha opinião não, porque a sua justificação não era aceitável, apesar de pensar que o era. Ele não sabia... Ele pensava que sabia.
É como as cores, por exemplo... quando olhamos para uma parede branca pensamos o óbvio: ela é branca. Porém analisemos: as cores que nós vemos são as que são reflectidas para os nossos olhos, mas, se são reflectidas, então o objecto em questão não as tem...assim sendo, as verdadeiras cores de um objecto são as que ele tem, ou seja, as que ele absorve. se vemos a parede branca é porque ela reflecte o branco, ou seja, reflecte todas as cores. Se reflecte todas as cores, não possui nenhuma, logo, a parede é preta.
Nós tinhamos a crença de que a parede era branca, e a crença era justificada: nós viamos com os nossos proprios olhos! Mas será que a justificação é boa? Ou so parece que é boa? E se não for, como podemos saber quando uma justificação é ou não é realmente boa? Como podemos realmente saber alguma coisa?
Bem respondendo á questão "Podemos realmente saber/conhecer alguma coisa? ". Sim podemos.. Tu sabes que existes porque pensas.. Por isso pelo menos uma coisa tu sabes...
ResponderEliminarAss: Tiago Luz 11ºB
ResponderEliminarSim é possível saber/conhecer algo.
ResponderEliminarVejamos, o homem apaixonado por ténis tinha a crença de que o seu jogador favorito tinha ganho, a crença era justificada porque o tinha visto na tv e por acaso era verdadeira, mas uma crença justificada verdadeira não é suficiente para conhecer algo.
É necessário uma quarta condição (teoria causal) onde apresentamos aspectos importantes que da realidade da verdade da crença.
Ass: Filipa Correia 11ºB
Ups, acabei de me lembrar que há uma critica á teoria causal onde diz que esta está errada.
ResponderEliminarAqui está uma prova de que na filosofia não há certezas.
Ass: Filipa Correia 11ºB
exacto, se os maiores pensadores nao teem certezas, entao quem as tera? :)
ResponderEliminarcomo sabes que alguma justificação tem alguma relação causal com a realidade? como podes saber mesmo isso? e se não souberes isso, como podes saber que sabes alguma coisa?
tigao, disses-te : "tu sabes que existes porque pensas" mas como sei que sou eu que está a pensar? como sei que não sou fruto de um sonho de alguém e que é essa pessoa que sonha os meus pensamentos? quanto muito pode-se dizer "pensa-se, portanto há existencia" mas a verdade é que não podemos saber quem (ou o quê que) pensa
Joana 11ºB
Adorei o seu blog.sequirei sempre.Estou começando neste seguimento agora,fiz até um blog para mim.visite-o http://vidagrajauense.blogspot.com/
ResponderEliminarbeijos Ray..Sucesso!!
esperem la...
ResponderEliminar"penso, logo existo" ou "algo pensa, logo existe um ser pensante"... o pensamento implica mente, seja nossa ou da entidade que pensa... como sabemos que a mente existe?
joana 11B
nós podemos conhecer pq temos um dom de conhecer o conhecimento.
ResponderEliminartoletão caindo e girando ;D
ResponderEliminarKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderEliminar-
veja a resposta:
conhecer é conhecer :*
como podemos saber quantas questôes será respondidas para entrar ao vivo
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